O rigor Táctico do Bournemouth

O Bournemouth perdeu nesta terceira jornada da Premier League contra o Manchester City por 1-2 em sua casa. Foi um jogo muito bom por parte do Bournemouth, onde ficou demonstrado que esta equipa tem qualidade, mesmo com os resultados negativos que teve nestas três primeiras jornadas.

O Bournemouth entrou em campo num esquema táctico de 5x3x2.

O Bournemouth mesmo com um esquema táctico que à primeira vista, dá a ideia de uma equipa fechada pressionou alto em todo o terreno a equipa do Manchester City, fazendo com isso que as suas linhas subissem.

Uma forma de não permitir a saída de bola do Manchester City era a pressão de Defoe e de King alternadamente à linha defensiva do Manchester City.

A linha de cinco defesas, constituída por três defesas centrais e dois laterais, permitia que quando os laterais subissem para o apoio ao processo ofensivo, a equipa mantivesse uma organização no setor defensivo, e com isso a equipa não se apresentasse descompensada.

O único golo do Bournemouth aparece de uma subida do lateral esquerdo, Daniels, que faz um golo espetacular.

O uso de três centrais, permitiu uma maior coesão defensiva, uma vez que o Manchester City ao jogar com apenas um avançado (Gabriel Jesus), permite que estejam dois centrais livres que podem fazer a dobra ao central de marcação. Neste jogo, o central de marcação foi Ake.

Em termos ofensivos, optaram pela saída em contra – ataque, sendo a referência da equipa o King, que sempre que o Bournemouth recuperava a bola, esta era sempre encaminhada para King, e este arrancava com a sua velocidade deixando em contra pé a equipa do Manchester City.

As três substituições que o Bournemouth fez foram apenas de troca por troca, onde retirou avançados e colocou avançados. Foi um erro do treinador, uma vez que poderia ter optado pela defesa do resultado colocando um médio mais defensivo.

Os dois golos do Manchester City acontecem por dois erros da equipa do Bournemouth. O primeiro golo acontece devido a um erro da linha defensiva de três centrais, uma vez que Ake, o central de marcação, não acompanhou Gabriel Jesus, e este ficou isolado em frente à baliza, tendo feito o primeiro golo.

O segundo golo do Manchester City acontece ao 97 minutos, num momento em que o Bournemouth saiu em contra – ataque, e pela primeira vez em todo o jogo a equipa ficou descompensada e o inevitável aconteceu.

A meu ver, acho que os resultados positivos vão aparecer, uma vez que os processos defensivos estão bem assimilados, apenas falta uma maior organização ofensiva como também a criação processos ofensivos.

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